segunda-feira, 12 de novembro de 2018

NA DESCOBERTA DE MIM - O LIVRO

Enfim, depois de quase 4 anos escrevendo essa historia, ela está finalmente em minhas mãos, e pode ser compartilhada com o mundo.

Eu nunca imaginei na minha vida toda, que um dia eu escreveria um livro. Eu nunca imaginei que eu teria algo de relevante pra querer compartilhar com as pessoas deixando registrado na "historia", por meio de um livro.

Quando a história começou a acontecer, eu me inspirei e de cara pensei "isso dá uma historia de amor! vou fazer um filme!"
Depois de ja ter escrito centenas de músicas e um seriado inteiro, achei que um filme seria facil de fazer. Mais do que um livro, porque eu mesma dizia que nao sabia "falar bonito", enquanto a cena tava acontecendo.
Sempre tive dificuldades em narrar a cena. Pra mim era mais facil dizer tipo "a camera chega devagar e filma o rosto dela. passa um vulto atrás. ela se assuta e olha pra trás. "
Até que providencialmente, eu comecei a narrar livros. E nunca tinha lido livros de estorias ficticias, pra passar o tempo. Quando  me vi fazendo audiobooks de livros que ja existiam, me senti confiante: eu podia SIM fazer aquilo!
Foi aí que uma reformulada em todo texto que tava escrito foi necessaria, e a continuaçao se deu desde outubro do ano passado até julho deste ano.
Ter conhecido Ayahuasca tambem ajudou pra que os mistérios dessa historia fossem descobertos e resolvidos.
Eu chegaria sim nessas respostas em algum momento da vida, mas o contato direto com as minhas vidas passadas por meio da bebida aceleraram o processo.
Descobri quem era e por que fazia o que fazia na minha vida. O impedimento que existia na minha vida amorosa foi desvendado em tempo, ainda nessa vida!
Isso me levou a uma viagem sem volta pelo auto conhecimento e a busca de respostas pra perguntas que eu nem sabia que eu tinha.
Ja falei isso antes, inclusive.
Todas essas respostas geraram mais 1 milhao de duvidas, e sao essas duvidas que me motivam a cada dia pra descobrir cada vez mais do mundo, e consequentemente de mim. (Ou seria de mim, e consequentemente do mundo?)

Muita gente que nao agradeci no livro, mas estavam presentes na minha vida de alguma forma, e na minha historia durante a escrita e finalização do livro, também merecem um highlight.

Mago Hazazel, Paula Menegassi, Guilherme, Renata Moura, Lana, Carol Crown, Nino Denani, Bruno Vicenzo, Cristian Peredelski, JP Oliver, Fabio Piercer.

Agradecimentos mais que especiais à Juliana Borges que se prontificou a fazer a capa que ficou MARAVILHOSA,  entendendo o espirito do livro sem nem saber direito do que se tratava!! Sigam essa artista: @_julianaborges

Às pessoas que doaram na campanha do livro, e que ajudaram esse sonho a se tornar real:

André Luiz Silva
Crianças de Gaia
Cinthia Silva
Aurora Vescovi
Spora Goulart
Ligia Gabrielle
Valeria Torres
Celeste Vendruscolo
Bruno Melani
Glauce Casagrande


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http://bit.ly/livrodapracy1



quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Juntos somos fortes!

Juntos.
Ideias se complementam. Risadas se alongam e simples copos d'água viram motivo de gargalhadas.
Juntos olhamos para dois lados diferentes ao mesmo tempo, assim nao perdemos 1 só segundo do céu.
Juntos nos protegemos do frio e produzimos o calor. Juntos.
Vemos a magica de fazer o amor crescer. Em planta, em roda de amigos, na piscina, no churrasco.
Em música.
Juntos temos inspiraçao. Pra programar ou conquistar o mundo com uma cançao.
Somos um time se jogamos juntos. Quando jogamos juntos.
E juntos somos fortes.


quinta-feira, 15 de março de 2018

...Enquanto isso no cinema...


Ela senta à direita dele no cinema, toda agitada. Cruza as pernas em forma de índio. Está passando propaganda na tela. Ela ta agitada, se arrumandona cadeira, com o copo e a pipoca na mao. Ele fica parado olhando pra ela, com um sorriso de leve.
Ela percebe que ele ta olhando pra ela, para, olha pra ele e sorri.
Carla: Você ta fazendo igual quando a gente se conheceu.
Junior: Talvez porque eu esteja com o mesmo sentimento de quando te conheci...
Carla sorri mais, coloca o cabelo atrás da orelha, sem graça. Abaixa a cabeça. A mao dela esta apoiada no braço do meio das cadeiras. Ele pega na mao dela.
Ela olha pra mao dos dois entrelaçadas, sorri e olha pra ele. Depois de um rápido silencio, ele vem beija-la.
Quando ele ta bem perto, ela coloca os dedos de leve entre os lábios dele e dela, sem deixar ele encostar nos lábios dela.
Carla: Junior... (silencio) (sorri) Eu adoro seu nome...
Ela vai ate perto do ouvido dele, e fala baixinho:
Carla: Depois a gente conversa sobre isso ta?
Ela dá um beijo demorado no rosto dele, se afasta um pouco, olhando em seus olhos.
Ele fica sem entender, olhando para ela. Com um misto de admiração e interrogação.
Ela faz sinal com a cabeça que o filme vai começar.
Ela muda o refrigerante pro braço da direita, levanta o braço do meio da cadeira e pega a mao dele e passa por de trás de suas costas, fazendo com que ele abrace-a.
Ela se aconchega em seu ombro para ver o filme.
Eles passam o filme todo abraçados e de mãos dadas. Eventualmente um fazendo carinho nas mãos do outro.

No final do filme se levantam. Ao sair, os dois estão andando lado a lado.

Carla: Sabe o que eu lembrei?
Ela segura no braço dele, afobada com sempre, meio se apoiando.
Carla: A ultima vez que fui no cinema, eu tava andando e olhando um cartaz que foi ficando pra trás. O casal que tava na minha frente parou e eu nao vi. Dei a maior trombada com o cara. Atropelei mesmo. Quase fomos os dois pro chão.
A namorada dele ficou com uma cara que parecia que ia me engolir de raiva. Só o que me restou, além de pedir desculpas, foi rir histericamente e continuar andando.

Ele sorri da historia, e ela continua abraçada no braço dele. Ele tira o braço e abraça ela. Eles andam abraçados até o carro.

Entram no carro.

Junior: (depois de um silencio) Vc falou que conversaríamos depois sobre aquilo.
Carla senta o máximo de frente possível pra ele, no banco do passageiro.
Ela pega as duas mãos dele e as abraça perto do peito.

Carla: Junior...   Ja disse que adoro seu nome? (sorri) Olha... eu quero que quando e se algo acontecer entre a gente... eu quero que venha daqui.  (Ela fala soltando uma das mãos dele e colocando a mao no coração dele)
Nao quero que seja por obrigação, por pressão, por impulso, sei la. Entende?

Fica um breve silencio. Ele olha pra frente do carro, soltando as mãos dele das dela.

Junior: E se eu disser que já vem daqui? (ele fala colocando a mao no coração dela)
Nao é impulso. Nao é pressão. Muito menos obrigação.
É só uma vontade surreal de estar com você o tempo todo. Eu nao consigo mais pensar em outra coisa se nao em o que você está fazendo, com quem deve estar falando, porque nao está falando comigo.
Nao é coisa de momento. É vontade de voltar naquele dia e te deixar falar. Conversar com você, resolver. E estar com você desde lá, até hoje.

Ela sorri, meio emocionada, mas se contendo pra nao fazer a louca que chora, e fica apenas olhando pra ele com esse sorriso bobo.

Ele passa as mãos pelos lábios dela, escorregando pra trás da nuca, entre os cabelos.
Ela sorri e o beija.
Ele a beija de volta.
Aquele beijo. Ah aquele beijo que ela esperou dois anos pra sentir de novo. Aquele encaixe milimétricamente perfeito, como se tivesse feito sob medida.
Sentindo os lábios macios dele. Segurando seus cabelos. E seu cheiro tao de perto, de novo.

Pracy

terça-feira, 6 de março de 2018

O Lado Feio do Amor

Mais uma vez me pego aqui: pensando nos erros e acertos de um curto pedaço de tempo que vivi.
Minha vida tem se separado em pedaços. As vezes de 1 mes, as vezes de 3, as vezes de 1 ano.
Sao fatias que eu separo pra analisar, tentando achar o denominador comum. Na verdade um diferente do que sempre encontro: todas elas terminam da mesma forma.
Na verdade nao mais exatamente da mesma forma, mas terminam.

Em cada uma delas, eu tentei fazer alguma coisa diferente. Mas nunca consegui de verdade. A nao ser dessa ultima vez.
Como ja disse inclusive aqui, eu sou do tipo que se joga. Sou do tipo que nao sei deixar rolar.
Mas pela primeira vez eu contive todos os meus impulsos de mandar ele "ir à merda" e respirei fundo. Uma, duas, 452 vezes.
Cada vez que via que ele nao tava tao interessado assim, lembrava que ele nunca disse "que nao", assim como os outros, que eu acabei desistindo por impulso, e fui saber tempos depois que o ser gostava de mim. (Nao o suficiente pra vir atrás quando eu desisti, ams gostava...)

Well, em nenhum dos dois casos, (vejo hoje, que) valeu.

No primeiro eu desisti. Nao sabia o que podia acontecer se eu tivesse "deixado rolar". Esse primeiro caso se repetiu por pelo menos umas 52 vezes só nessa encarnaçao.
No segundo caso, eu deixei rola. E deixei rolar. E deixei de novo. Fiz a egípcia e fingi que nada estava acontecendo. "Legal,vamos curtir, uhuu!".
E o que aconteceu? Aconteceu de novo.

Eu tenho o dom incrivel de fazer "grandes amigos", sabe? Sim, porque quando, nas pouscas vezes em que eles me disseram porque cargas dágua simplesmente desencanaram, disseram que me têm como amiga.

YEAHHH! Era exatamente isso que eu tava procurando! Passava meus dias planejando, me importando, PENSANDO em você, porque eu adorava ser sua AMIGA!
Simmm, claro!

Só que nao.

Eu desperdicei meu tempo, minha energia, meus pensamentos e principalmente meus sonhos, pensando e alguem nao pensava e mim, ainda que estivesse comigo.
Alguem que "nao tinha espaço pra isso", no coraçao.

Sim, eles nunca me prometeram nada, assim como nunca prometi nada pra eles.
O mais engraçado era narrar o livro "O Lado Feio do Amor" enquanto essa historia acontecia. A Historia da Tate e do Miles estava acontecendo ali, na vida real. Em paralelo com as gravaçoes do Audio Livro.

Miles nao ia se apaixonar. Miles avisou Tate. Tate concordou, sempre tendo aquela pontinha de esperança. Miles e Tate se davam bem. Eram bons juntos. Tate inevitavelmente se apaixona por Miles, mas continua seguindo suas regras.
Miles machuca Tate porque é óbvio. Eles terminam.

A diferenca aí é que 2 semanas depois, Miles se dá conta da besteira, resolve se abrir e é claro que lembra da pessoa que era foda pra ele: Tate.
E aí eles vivem felizes para sempre.

Apesar da palavra "surreal" ter marcado uma outra dessas partes da minha vida, eu posso usa-la aqui pra descrever que era surreal narrar uma historia que estava acontecendo comigo. (Tirando a parte do felizes para sempre, pelo menos até entao...)

Resumo da ópera: Sei la. Mais um desabafo que leva de lugar nenhum à nenhum lugar. Devaneios de uma cabeça pós ressaca, pensando, pensando, pensando...

Deu vontade de voltar a escrever meu livro...  vou só terminar a segunda composiçao do dia, antes.
Jesus! Como eu fico produtiva quando to na bad! kkk

Pracy